A cantora norte-americana, indicada ao Grammy por seu disco "The ArchAndroid" de 2010, fez uma performance memorável, abrindo para Amy Winehouse.
O público pôde ouvir o repertório deste seu último disco, considerado pelo jornal "The Guardian" o melhor do ano. O show começou com o medley que também abre o álbum, das faixas Dance or Die, Faster e Locked Inside e imagens de "Metropolis", de Fritz Lang, no telão.
Em seguida, Janelle faz uma versão da romântica Smile, composta por Charles Chaplin, acompanhada somente do guitarrista - e fisga o público imediatamete. Ninguém tira os olhos dela. O ponto alto da noite não podia ser diferente: os hits Cold War e Tightrope fizeram o público cantar, dançar e pedir por muito mais da performance.
No palco, Janelle é teatral. Seu show é mais que a música: é um espetáculo. A cantora agrega a dança a dramaturgia, cinema, suas raízes negras e as aspirações futurísticas. A sintonia com a banda é perfeita, como em um musical da Broadway, primeira escola da cantora. Sai do palco descabelada com a música Come Alive, e mal fala com o público.
O show de 45 minutos não foi suficiente - todos queriam mais de Janelle. Ela deixa para trás a certeza de que voltará em breve. Seu futuro promissor na música garante isso, ela está apenas começando. Janelle Monáe será grande e terá um festival só para ela.
E vamos combinar, ela merece!
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