segunda-feira, 28 de março de 2011

Notícia bizarra: "Olhar seios por 10 minutos prolonga a Vida"

ESTUDOS COMPROVAM: Olhar seios por 10 minutos prolonga a Vida do Homem.
De acordo com a Pesquisa Alemã publicada na “New England Journal of Medicine”, os homens que ficam observando os seios de uma mulher pode prolongar a sua vida.
“Apenas 10 minutos olhando belos e charmosos seios femininos é equivalente a 30 minutos de Academia”, diz o Autor Dr. Karen Weatherby, um Gerontólogo.

A equipe liderada por Weatherby iniciou essa pesquisa em 3 hospitais em Frankfurt, na Alemanha, e encontrou este resultado após o monitoramento por 5 anos da saúde de 200 indivíduos do sexo masculino, metade dos quais foram convidados a olhar para os bustos das mulheres diariamente, enquanto a outra metade teve que se abster de fazê-lo.
Olhar para os seios apresentou uma redução na pressão arterial, baixas taxas de repouso da pulsação e diminuição do risco de doença arterial coronária.

[Fonte 1, 2, 3 e 4]

Isso aí é só pra hétero né? Eu ainda prefiro a academia...

sábado, 26 de março de 2011

BOM DIA!!!

É o que te desejo!

Dia esse ensolarado ou não, mas ainda um dia!
Para deixar rolar solto tudo o que a gente quiser, para trabalhar ou descansar, mas ainda assim para ver pessoas e celebrar a vida!
Perdoem minha alegria insuportável! Mas hoje estou super humano, pois sou um menino que sabe o que quer!
Afinal, tudo o que é lindo é super incrível... termine o que tem que terminar, perdoe quem tem que perdoar, afinal, hoje você teve mais uma chance para viver e não sobreviver, pois você acordou!

E um bom dia para você que está agoniado também, não esteja, tranquilize seu coração, pois tudo o que acontece, acontece por algum motivo, e Deus sempre estará escrevendo certo, não importa se por linhas retas ou tortas!

Faça sua dieta ou coma o que tiver vontade, corra, pule, grite, fale, chore, ria... só não vale ficar parado, na frente da tevê!
Ou, porque não? Se fizer um friozinho, sente no sofá, debaixo das cobertas, tome um chocolate e veja um bom filme!

Aproveite para rever as pessoas, mandar um recado a quem faz tempo que não vê ou fala. Coloque sua música preferida no último volume, faça o que tiver de ser feito.

Hoje pense em você, se estiver amando, pense em vocês! E sorria como uma criança que está para receber o presente sonhado, porque hoje... é um lindo dia!

BOM DIAAAAAAAAAAAAAAAAA...


Positividade mode on.
Zengoldábil.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Crítica de "I Am... World Tour" - Beyoncé

Não é só um dvd de show comum com extras. Todo mundo faz isso. Talvez essa necessidade de diferença tenha deixado fãs irritados... afinal, aonde estava o show que haviam presenciado em seus países? Ora, ele estava no Youtube, nas câmeras pessoais, na memória... Beyoncé produziu um documentário da própria turnê, incluiu imagens dos 108 lugares por onde arrebatou multidões, imagens exclusivas e pessoas e a sensação de amor ao trabalho que tanto orgulha quem é fã.

I Am... World Tour acompanha um cd em sua versão deluxe e extras. Mas o que acontece nesse palco, onde Beyoncé (em sua forma mais românica) e Sasha Fierce (seu alter ego feroz) se encontram?

Até a introdução mudou de cara do que fora no início da tour, ninguém é capaz de imaginar o que Beyoncé faz antes de entrar no palco, e esta é nossa primeira vantagem.
O espetáculo é dividido em 6 atos. O primeiro deles é composto por Crazy In Love, Naughty Girl, Freakum Dress e Get Me Bodied. A resolução monstruosa do telão vai de luzes gigantes a animações envolventes. O palco fica quente em Naughty e dançante em Get Me Bodied e Beyoncé se vai, deixando seus dançarinos mostrarem que são e a que vieram.

Em seguida o show desacelera para um bloco mais romântico, é a Beyoncé de fato quem assume o controle. Ondas do mar são exibidas no telão e um azul mágico toma conta do palco, a diva está no alto da escadaria do cenário com um manto branco e canta Smash Into You da melhor maneira que poderia existir. Smash é lindíssimo.
A continuação do bloco vem com Ave Maria onde Bey se torna a primeira mulher a cantar Ave Maria de Gounod de maiô e salto alto, mas sem ofensas por seu figurino de noiva. Broken Hearted Girl deixa a sua letra pesada e carregada de sentimentos falar por si e com a extensão do bloco vem If I Were a Boy/ You Oughta Know, onde Beyoncé e Sasha Fierce estão divididas por uma linha tênue. Há muito de ferocidade e poder nessa música.

O terceiro ato é onde Sasha Fierce se personifica claramente diante dos olhos do público. Um vídeo inspirador, com Sweet Dreams ao fundo, inicia o processo de robotização animalesca e quase onírica que Beyoncé quer passar com sua mensagem e roteiro de show. Quando Diva começa, o mix de imagens do vídeo clipe, com o figurino poderoso feito por Thierry Mugler e com as estátuas humanas no alto da escada, Beyoncé consegue com que idolatremos.
Talvez esse bloco seja o mais esclarecedor de todos em relação ao roteiro. Ao mesmo tempo em que ela detona e quebra tudo, as imagens dela enquanto criança na performance de Radio demonstra um lado pessoal da artista para além do palco.
Ego e Hello compõem a segunda parte do bloco, tanto romântica quanto dançante. Hello é vermelha como Naughty Girl, porém mais séria, em outra dimensão e com efeitos leves. Aqui é a hora da verdade. Luz na banda, na cantora, telão avermelhado e a voz. Uma das melhores músicas de Beyoncé é esta, sem truques, sem dançarinos, a execução ao vivo funciona tão bem quanto Freakum Dress e a banda aqui, como sempre, está impecável.

O quarto ato inicia-se com uma "batalha" entre a cantora e seu alter ego, no vídeo, onde Sasha Fierce não deixa Beyoncé tomar o lugar. Ressurge em Baby Boy, voando. Do palco, ao som da música empolgante, Sasha sobrevoa seus admiradores e pousa num palco menor, no meio da multidão, deixando a banda e os efeitos para trás, para se destacar à frente, como sempre fizera. O reggae You Don't Love Me continua Baby Boy e aqui ela presenteia o público com sua profundidade artística. Beyoncé canta Irreplaceable com o texto de praxe e faz todos cantarem para ela.
Neste ponto Sasha interveio, diz que estava assistindo ao show e gostaria de dar uma opinião. Beyoncé elogia seu cabelo e pergunta o motivo da visita, Sasha simplesmente acha que o espetáculo deveria ser um pouco mais feroz. E vai embora pelas paredes do telão.
Infelizmente, este diálogo interessante foi deixado de for do dvd, mas vale apena ver isso no Youtube.
Então a diva pede a batida e a opinião, agora subjetiva, de Sasha Fierce é atendida. Check On It, Bootylicious, Upgrade U e Video Phone é a acoplagem dançante perfeita de Beyoncé onde há muito de diferente do que vinha acontecendo do primeiro ato até aqui. Say My Name encerra com maestria o bloco mais empolgante do espetáculo.

E então temos a quinta parte. O show se encaminha lentamente para o fim com At Last e Listen. At Last tem imagens no telão da história do negro na sociedade americana, ficando subentendido sua importância. Ontem, havia uma passeata em Washignton por empregos; hoje, um negro é o presidente da nação, isso tudo homenageado por uma cantora negra, a primeira a ganhar o prêmio de Compositora do Ano pela ASCAAP.
Listen prossegue com a história já conhecida, com imagens e trechos do longa Dream Girls. Nesse clima melancólico se encerra o quinto ato, com intenção clara e alcançada. Em outra épocas, Beyoncé cantava Scared of Lonely e Dangerously In Love/ Sweet Love, tornando o bloco bem maior, mais romântico e absolutamente íntimo.

Preparando o público para o aguardado final, o telão mostra um clipe feito com uma compilação de paródias, versões e performances pra lá de criativas de Single Ladies. Até Justin Timberlake e Barack Obama entram na brincadeira. O clipe é cômico e anuncia a performance mais famosa de Beyoncé, ao vivo, que entra de maneira encantadora e completamente apaixonante. Mais do que poderosa, Single Ladies é uma música feliz, coloca todo o público para dançar e seria o final perfeito, mas o show tem de terminar por completo, e fica por conta de Halo confirmar tal proeza.
A performance é mágica e emocionante. Beyoncé toca o público, anda entre eles, se atira nas pessoas e devolve o carinho que seus fãs te dão durante todo o trajeto. Halo também encerra o espetáculo com um tributo a Michael Jackson e com a despedida de Beyoncé de um dos melhores shows que eu já vi até hoje em questão de profundidade, roteiro e performance.

No meio dos blocos e performances, Beyoncé registra momentos emocionais e físicos de sua pessoa durante a tour. O dia antes da estreia, a saudade de casa e do marido, o fã que a xinga na loja por não ter seu cumprimento correspondido, o cansaço e o stress, as bolhas no pé devido o ensaio, a vontade de comer batata e suco e a dúvida do porquê de Deus ter dado essa vida a ela? Sabe que não deve contestar Deus nesses momentos esmagadores e agradece pr estar vivendo seus sonhos.
O fim do dvd talvez seja o mais encorajador para todo artista. Ela diz: "O último show é sempre emocionante, e um novo começo se inicia... é a vida!"
Satellites é o fim definitivo, os créditos, e então saímos do show com a certeza de que Beyoncé sabe fazer um bom trabalho e a sensação de euforia que só quem é fã sabe explicar. Em contrapartida, quem não a conhece ou tem uma visão somente comercial de seu trabalho, este dvd em especial é a melhor forma de entender um dos ícones da música.

Agora, papo de fã, sabemos que ela cortou Me, Myself and I, Ring The Alarm, Destiny's Child Medley, Dancers Interlude, The Girls are Introducing Themselves e a performance de Sweet Dreams ao vivo, bem como as completas de Freakum Dress, Get me Bodied, Deja Vu e Radio, mas há um motivo para isso. Já temos essas performances completas no Live at Wembley e no The Beyoncé Experience, Ego ela mostra o ensaio da coreografia conhecidíssma e Radio... bem, Radio eu ainda lamento. Mas pra você que tem curiosidade, basta clicar no nome da música para vê-las no Youtube.

Enfim, I Am... World Tour e uma ótima opção de entretenimento pra quem aprecia boa música. Eu já tenho o meu e o melhor, vi ao vivo no Morumbi e confirmo a veracidade dos fatos... husahuausa!

Tava bem demorando pra eu escrever esse post... Beijos!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Beleza

São dias como este que acordam minha esperança de vida, que anda tão fadigada pelo cansaço e estresse do dia-a-dia... e justo eu? Justo eu que prego outro tipo de vida, o de curtir o trabalho e amar a vida que leva! Que será que está acontecendo? O sol saiu, o tempo está quente, a música toca, a vida continua, será que tem SÓ que continuar? Má alimentação, insônia, ideias a se organizarem, espetáculo chegando, trabalhos a serem cumpridos. Apesar de amar minha rotina nada rotineira, algo está fora de lugar. Algumas coisas se resolveram e matando a saudade estou, mas na correria de você que trabalha de 6 a 12 horas por dia, que estuda em faculdade, faz eventos, cria espetáculo, se desloca por mais de 5 cidades para trabalhar e dançar... ou pra você que vai de casa pro trabalho, do trabalho pra casa e às vezes mal vê um filme ou uma televisão, que seja... será que você já parou pra reparar no cenário em que está envolvido, no figurino que está vestindo ou nos personagens que te rodeam? Eu havia me esquecido da beleza das coisas comuns... está na hora de voltar a enxergá-las. Vem comigo?

terça-feira, 22 de março de 2011

Restart sobre Amazonas: seria legal tocar no meio do mato!

QUEM:
Mirtes Salles é a líder do Partido Progressita (PP) na Câmara Municipal de Manaus e, também, a vice-líder do prefeito Amazonino Mendes na Casa.

A Banda Restart é uma "banda" colorida que não canta nada com nada.

SITUAÇÃO:
A Banda Restart disse em entrevista que gostaria de tocar em Amazonas, porque seria interessante tocar no meio do mato, e não saberiam se haveria público, não saberiam nem dizer se haveria civilização.

O QUE HOUVE?

Meu voto é dela, rs!

Fecha a conta e passa a régua que eu vou encher a cara!

domingo, 20 de março de 2011

RESPOSTA sobre o Pronto Socorro Albert Sabin

E a resposta veio, rápida e eficiente, preocupada e solenemente. Vou contar o que aconteceu.

Do dia 12 em diante recebi vários e-mails da saúde, da administração do hospital, do gabinete do prefeito, perguntando-me o dia do ocorrido, horário, meu nome completo e um telefone para contato. Passei todas as informações e na quinta-feira do dia 17 do mesmo mês recebi um telefonema.

-Alô?
-Alô, bom dia, Lucas?
- É ele... quem ta falando?
- Aqui é o Auricchio, tudo bem?
- Oi?

O próprio. O prefeito de São Caetano do Sul em pessoa me ligou.
No todo, foi muito atencioso, perguntou onde eu morava, o que eu fazia, se eu estudava. Elogiou meu texto e foi muito enfático ao dizer que o que eu lhe escrevera era muito sério. Sem rodeios, disse que sua vontade era a de despedir o plantão inteiro, me assustei, e ele queria ouvir da minha boca o que acontecera. Como a história ainda estava fresca em minha cabeça, contei exatamente o que dissera no texto e ele ouviu e perguntou detalhes, senti que ele estava com o texto na mão enquanto me ouvia, e, como não encontrara divergências, me elogiou.
Utilizando-me de suas palavras, instaurou uma sindicância na insituição para investigar quem estava de plantão naquela noite, já que as enfermeiras alternam-se entre dias pares e ímpares, mas que, por ele, dado à gravidade do fato, mandaria a todos embora. Achei estranho, já que, como funcionárias públicas, a possibilidade de serem mandadas embora era pequena.
No fim da conversa, convidou-me para tomar um café na prefeitura, dissera que artista era valorizado na cidade porque haviam poucos, minha resposta deveria ter sido sobre a falta disso e daquilo, mas o assunto em pauta era outro, deixarei para a conversa no café!

Como se não bastasse, soube que no dia seguinte o prefeito visitara o hospital de surpresa. Fizera reunião com a administração e a notícia correu, sobre um paciente que escrevera-lhe uma carta reclamando da enfermaria. Nota: soube que o prefeito nunca visitara anteriormente a instituição. Resultado: foi descontado uma quantia do salário de TODAS. E à partir de hoje será assim, a cada reclamação que houver, descontado do salário será. As moças do plantão daquele dia devem ter sido advertidas de alguma forma, não sei informar, mas uma sindicância não seria à toa. Na próxima, o prefeito manda embora, custe o que custar. Todavia, a cada elogio ou boa forma de tratamento, haverá uma bonificação (estranho o modo como as coisas estão baseadas no ganho ou na perda de dinheiro, na minha opinião, o bom tratamento/ educação deveria ser obrigação e não mérito passíveis de bonificação). Quando ele foi embora da história, deixou no ar um clima de cobrança que virá, acredito eu, delas próprias, pois o erro de três ou quatro prejudicou a todas. Não acredito que todas as enfermeiras que trabalham lá mereçam ser descontadas, pois se a maioria forem como aquelas que descrevi anteriormente, não seria um hospital, seria um açougue. Mas está nas mãos de cada uma zelar pelo próprio salário e pelo salário de todas. Não reclame comigo, reclame com elas, cumpri meu papel de cidadão.

Subscrevo-me parabenizando a atitude positiva do prefeito em manifestar sua preocupação pessoal, pediu-me desculpas e quando lhe agradeci pela atenção, ele me disse que não passava da obrigação dele fazer isso. E mais, tomou atitudes que com certeza mudarão os rumos do local, pois, se, a uma nova visita minha, as coisas estiverem ruins, não me importo em escrever outro e outro e outro texto, afinal, o homem em que eu votei, me provou que se preocupa.
Muito obrigado!

E, de novo, esse texto acaba de ser mandado para a prefeitura e para a saúde e para aqueles mesmos jornais, afinal, não temos só que reclamar, elogiar também faz parte.

quarta-feira, 16 de março de 2011

12 de Março de 2011, São Caetano do Sul, Pronto Socorro Albert Sabin

Pode-se comparar a sala de medicamentos do Hospital Municipal Albert Sabin de São Caetano do Sul a um café. Metade dela é de pacientes que gemem ou dormem nos bancos, a outra metade é composta por um grupo incompetente de enfermeiras que conversam entre si acaloradamente, ouvindo pagode e tratando com completa hostilidade as pessoas que entram por aquela porta.
Um senhor ao meu lado estrebucha com a agulha enterrada na veia. Com a mão na mangueira do soro, ele pede que tirem a medicação e chamem o filho dele. A travesti do outro lado reclama de falta de ar, a enfermeira, sem nem olhar para ela, a manda respirar fundo e vai embora.

Enquanto isso, meu braço incha e sinto dores musculares descomunais para um simples soro. O pagode aumenta de volume, o outro senhor também toma soro com o cotovelo apoiado no braço da cadeira, todas ignorando as outras cadeiras, adequadas, e os apoios que sobram a uns dois passos de distância. Antes daquele celular maldito começar a tocar funk, meu braço chega num estado crítico e realmente sou obrigado a chamar a enfermeira e, de longe, ela pôde notar que todo o soro que eu havia tomado havia sido despejado fora da veia, causando um calombo assustador no meu braço. A infeliz não se importa tanto e sou obrigado a tomar toda a medicação novamente. Começa a música sertaneja e elas cantam e dançam, de costas para os pacientes. As mocinhas, que parecem não gostar do trabalho, falam alto com as pessoas, são estúpidas, hostis e nada profissionais. A atenção delas está voltada para o sapato que viram ontem numa loja, para o paciente da semana passada que gritou com não sem quem, para o cabelereiro mais barato ou para o esmalte da moda. Eu mesmo desliguei minha inalação depois da travesti se recuperar e ir embora sob olhares curiosos. O senhor também se foi, havia dito de supetão que estava melhor, mas desconfio que só dissera aquilo para deixar aquele inferno que chamavam de hospital. Minha vontade era essa também, já que no meu tempo havia enfermeiras enquadradas pedindo silêncio nas paredes, ora, então por que o celular daquelas "profissionais" tocavam músicas das quais ninguém é obrigado a ouvir? A saúde da cidade é quase uma balada. Demora para sair da fila da entrada, lá dentro toca música eletrônica, toca forró, mas ninguém toca a trabalhar. A parte mais cômica (para não dizer trágica) dessa história, é que o dinheiro do imposto mais alto do mundo paga o salário dessas pessoas e a reforma de um local que de bom só tem a arquitetura.

Talvez se o nosso prefeito encarasse, por um dia, a fila que se pega pra ser atendido e aguentar essa ridicularidade num pronto socorro público, as coisas melhorassem, mas ninguém quer passar por isso quando se tem convênio ou atendimento particular. Talvez, se ele não fosse melhor do que eu, estaria escrevendo esse texto no meu lugar, e estaria exposto ao risco de entrar no hospital com gripe e sair com bronco-pneumonia galopante. Mas a questão é, se temos de contar com a saúde pública, é por que nem temos tempo (lê-se dinheiro) para ficar doente, mas se a saúde pública não pode nos socorrer enquanto enfermos, quem vai? Caso a se pensar... cidade de primeiro mundo!

Este mesmo texto acaba de ser mandado para a prefeitura da cidade e para mais uns 5 jornais. Seja lá qual for a resposta, ela será postada aqui. Enquanto isso, aguardaremos em silêncio, como sempre fazemos.

Zengoldábil

Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil. Zengoldábil.

Linha Verde

Semana passada eu peguei o metrô com um senhor amalucado, trajado como quem acabara de voltar de uma partida de futebol com os amigos. Seu rosto tinha algo de Bruno Gagliasso, apesar da sua idade.
Foi muito gentil com a moça a sua frente, pediu para segurar sua mochila e ela, ainda que temerosa, deixou. Ele, no entanto, agira como uma criança confusa e curiosa: grampeou seus olhos na papelada da moça do banco ao lado, pediu sorrisos simpáticos com o olhar e prestava atenção em tudo.
Levantou-se de chofre e pediu à mesma moça da mochila que se sentasse em seu lugar. Ela recusou, o homem então disse numa voz alta, quase sem controle do volume "Eu vou descer logo, eu vou pras Clínicas!"
Eu e mais um grupo de pessoas próximas gargalhamos convulsivamente, embora procurássemos disfarçar e supondo que duas de nossas costelas já houvessem se partido com o esforço para não rir. Clínicas era realmente o que ele precisava, mas não me ative somente a isso. Pessoalmente, achei que meu futuro seria aquele, vivendo em uma dimensão diferente das pessoas comuns. A vontade de vestir uma roupa qualquer quando desse na telha, de gritar quando as luzes do vagão piscaram, vontade de ser simpático com todo mundo como se os conhecesse de longa data e de farolar os olhos espantosamente azuis nos objetos absolutamente normais e mirá-los como se fossem algo novo para ele/mim. Tenho simpatia por essas pessoas. Querendo ou não, ele arrancou o primeiro sorriso do dia de muitas pessoas ali, inclusive das pessoas quadradas, que olharam feio pra ele no começo da história, eque com certeza lembrarão dele e contarão seu fragmento de história para as outras pessoas, como eu.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Upgrade U

Você às vezes se cansa das suas músicas? Olha pro seu Media Player e pro seu MP3 e fica chocado com a falta de músicas novas?

Ou você é daqueles que só escuta Lady Gaga, Britney Spears e Beyoncé e fica morto quando não sai músicas, álbuns ou clipes novos?

Bom, eu não tenho a solução, ora, porque não posso salvar seu mundinho. Mas tnho aqui dicas incríveis de álbuns ótimos que podem te fazer sair da mesmice.



Este é Mayer Hawthorne. Quem? Se você não fez essa pergunta passe para o próximo item.
Cd pra quem está apaixonado, ou tranquilo com a vida, ou meditando ou no elevador. Melodias gostosas e voz apaixonante misturados num disco delicioso de se ouvir. Pode também ser chamada daquela música de sexo ou de motel, por seu romantismo melódico. Se você é daqueles que curte uma musiquinha de elevador, A Strange Arrangement é uma otima opção.












Se você curte uma linha psicodélica, ou simplesmente vibrava com as músicas antigas do Depeche Mode, Sounds Of The Universe é simplesmente sensacional. Numa linha bem eletrônica e com fades das antigas, o disco traz em seu conteúdo sons eletrizantemente viciantes. Pare de receio, escute-o logo.
















Florence and The Machine tem uma atmosfera rock and roll, folk, pop. Lungs é pesado e leve ao mesmo tempo, a ótima voz de Florence, o ótimo arranjo, as ótimas letras e videoclipes fazem da banda um interessante foco contemporâneo. Vale a pena conhecer algo além de Dog Days Are Over.















Este é simplesmente sensacional. Posso afirmar com propriedade que Vanguart é uma banda boa, com potencial e com ótimas músicas. Assisti ao show ao vivo deles em São Paulo e me apaixonei por Helio Flanders e por suas composições e arranjos. Esse Registro Multishow mostra da melhor forma quem é a banda e a que veio. Apesar da qualidade duvidoda da filmagem do dvd, vale a pena conhecer só por ser Vanguart. Tenho certeza que você não conhece essa banda que é uma inovação no rock brasileiro que anda tão degradante.












Zeca Baleiro é sempre bom, e esse disco em especial me encanta de forma única. Pet Shop Mundo Cão se assemelha ao Almanaque de Chico, por ser um disco variado sem um tema específico. Já indiquei esse disco em outras épocas aqui, mas também, ele contém músicas boas com letras geniais e com a voz hipnotizante de Zeca, que consegue fazer mágica. Nem tenho palavras pra descrever meu gosto por esse álbum, que gostei tanto de ter conhecido.












O Grupo Mawaca já lançou um disco posterior a esse, Rupestres Sonoros, porém não posso deixar de manifestar o meu gosto por esse álbum tão único na história da música. Mawaca consegue realmente fazer a música de todos os cantos do mundo. As melodias, vozes e letras são impecáveis. O encarte é bonito, o show do disco é bonito e o grupo em si faz algo muito bonito. Espero que o Mawaca não pare e que continue nos brindando com suas músicas étnicas que nos ensinam tantas coisas da cultura mundial.











Só o que tenho a dizer sobre Björk é que: Björk é Björk e se você não conhece, MORRA!






Bom, espero que tenha conseguido dar umas dicas e clareado sua mente sobre o que ouvir de diferente. Tire sua mente da rádio e da TVZ e descubra um mundo de músicas sensacionais que você ainda não conhece. O que mostrei aqui não representa 1% do que tem de bom por aí. Beijo e descubra!

Por Sirius

Quero pensar na alegria de me ver em teus olhos, e refletir meu desejo na imagem de nossos rostos gravados nos nossos planos. Eu vejo a piscina e a lama da nossa foto, vejo a casa nova de paredes brancas e esvoaçantes. Eu vejo a dor que pisca em mim em um gemido de prazer interrompido pelo êxtase da noite escura, sufocantemente prazerosa, à luz de velas, comida e bebida, música e romance, sexo e amor.
Eu quero sentir o teu olhar rígido me atravessar e aparar tua cabeça nos meus braços, te acariciar e cuidar do seu coração, te encher de beijos e de lágrimas felizes.
Vi nosso futuro excitante e peço que não esqueças do meu desejo furtivo de tê-lo em meu destino. Ainda que não estivermos destinados ou que nosso fim esteja escrito, eu prometo que lutarei para que os sinais que temos recebido todos os dias não sejam em vão.
Já tenho você e sinto sua falta... te quero, te adoro, te amo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dicas de Praia

Claro que o Blog do Nuti não poderia deixar passar esse carnaval sem dar algumas dicas de como se divertir, o que evitar, como se portar e o melhor, com quem...
Pois bem, se você escolheu a praia pra se divertir, há alguns fatos consumados que você tem que saber antes de qualquer coisa. Primeiro:

> Esquece entrar na água, meu amô, porque com certeza a casa de Dorival Caymmi estará lotada de gente, gerando aquele tsunami de espuma amarelada que cobre a onda e te enche de micose. Esquece essa história também de relaxar em um barzinho ou na areia, porque não ta escrito o que vai ter de criança correndo com bola, gente sem noção jogando frescobol a longa distância, ambulante vestido de Pikachu e aquelas véia “bonitona” usando fio dental. Passe também longe daqueles marombados de vinte anos jurando que estão arrasando com uma camiseta loser, tipo Salva Lindas!

> Se você é daqueles que gostar de ficar tomando sorvete de esquina em esquina, pode esquecer também! Filas, filas, filas, filas, filas... pra comprar pão, pra tomar sorvete, pra ir no mercado, pra comprar uma bola, pra comprar aquela cama de varas, até pra tomar aquela ducha. Se você acha que até pra entrar no inferno tem que pegar fila, já pode ir começando a jogar pedra na cruz, porque nesse período o que você mais vai enfrentar são essas malditas filas.

> Se sua vibe é fazer a autista e se trancar em casa pra ser rica por umas horas, tomar uma água de coco na janela e um banho a cada período do dia, também pode esquecer. Seu dia de riqueza não vai passar de uma tarde na laje, fritando no seco, com marcas de óculos escuros em volta dos olhos. Você acha que na praia, no Carnaval, terá água? Já leva os dois baldes de casa ou espera chover e toma banho na rua, porque, com certeza, até a água da torneira vai acabar. O jeito é você juntar esse item com o primeiro. Não entra no mar e não toma banho, porque se acabar a água não há banho tcheco que vá tirar aquele sal grudento de você.

O que fazer diante de tudo isso?

– Se você for sozinho, será ótimo. Aproveite pra dar aquela volta sensacional na areia da praia bem às cinco da manhã. Vá escutando o barulho do mar e pisando no lixo que ele cuspirá na areia. Observe o infinito e volte pra casa antes das sete horas. Seja precavido e já tenha as coisas em casa. Tome seu café reforçado e conheça algumas pessoas que residam em sua proximidade. Abra um livro na rede ou escute suas músicas aproveitando pra fazer tudo aquilo que você queria e o melhor, sozinho!

– Se você for com amigos, será melhor ainda, pois não haverá necessidade de acordar cedo já que vocês irão dormir às quatro da manhã. Porém, não querendo perder nem um dia, vocês acordarão às oito horas e se dividirão em: infelizes que vão comprar pão, infelizes que vão limpar a casa, e o feliz que vai ficar cantando ou andando ou dormindo enquanto todo mundo trabalha! Se tiver chovendo ou tempo frio, tenham sempre a mão jogos. Bebam um pouco e joguem Twister ou Uno valendo uma peça de roupa (aloka!). O bom de ir com amigos é que não se tem escrúpulos pra nada.

– Se você for com seu namorado (a), será sensacional! Você vai meio que exigir dias frios pra ficar o dia todo agarradinho, juntinho, inho inho inho... Vai passar uns dias de casado, e como serão poucos não será enjoativo.

– Agora, a pior coisa do mundo é ir com familiares. Agüentar os primos, as tias, as avós e sua mãe tudo num lugar só é pior do que pegar fila. O esquema é você se candidatar a ir comprar tudo que precisarem pra passar mais tempo fora do que dentro. A solução é não ir, mas se você for obrigado... não vai!

É isso aí, aproveitem o carnaval, bebam sem moderação, mas cuidado com o que você vai fazer porque a vida ainda continua depois disso, viu! E pra fechar, como disse uma pessoa uma vez, Carnaval é quando Deus e o diabo tiram umas férias e deixam o mundo livre para o pecado! Uhul...


Beijo pra quem vai pra praia!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Cultura?

O país caminha para um lixo de cultura onde os chatos, mal educados e deficientes de bom senso perfazem a classe dominante. Somos obrigados a escutar música ruim nos transportes públicos, a lidar com gente estúpida e que fala errado e ao comprarmos um cd de nosso gosto, a vendedora, como se não bastasse, ainda tem a pachorra de perguntar porque não levamos um de pagode.
Os bares estão empestiados de forrós de duplo sentido e os bailes funk estão cada vez mais lotados. A conversa de fila é o BBB, a juventude em sua maioria curte o pior modismo de todos os tempos e a massa compra tudo aquilo que dispensa reflexão.
Estamos sendo empurrados para o emburramento de uma sociedade que gosta disso e exalta seu gosto. São nesses momentos que pensamos no período de tempo em que esse povinho vai continuar sendo controlado e alienado e eu digo, com certeza, que por muito tempo. E será bem feito também à ralé desacreditada e segura dos não seguros. Eles querem mesmo o pão e o circo, e quando não os tem ainda pedem!
Opinião própria não existe, valorização própria não existe, vida própria não existe. Só o que existe é um povo ignorante e que pretende morrer ignorante.

Fecha a conta e passa a régua que eu vou encher a cara.