quarta-feira, 25 de maio de 2011

Diário de Bordo #3

Como disse Gil "Tudo o que nasce é rebento, tudo o que brota, tudo o que vinga, tudo o que medra (...)". Pois é, nem tudo é arte, nem tudo é artístico!
Arquitetura, estilo musical, um quadro, não deixam de ser criações, são, portanto, rebentos, servem para alguma coisa, utilizam linguagens variadas, são trabalhadas e passam por um processo, porém, não podem ser apontados como arte.
A arte quer dizer alguma coisa, sempre. Uma música, por exemplo, quando não há sentido ou não tem a intenção de comunicar nada, só tem a venda ou a leviandade como interesse, não é arte. O que tem de arte em um prédio construído com único fim de abrigar moradores? Pois é arte significado humano, de forma abstraída, ligada ao tempo em que foi concebida. Fala sobre o homem e seu momento, e tal ação sensibiliza o espectador para compor a humanidade, a arte remete a alguma coisa.

A pureza de tudo é a arte como reflexo. De fato ela é um reflexo do tempo-espaço em que foi feita. O artista trabalha exclusivamente para a humanidade (HUMANIDADE, não capitalismo), e tem como intenção fazer o ser humano compreender claramente a necessidade e as relações essenciais entre o homem e a natureza e entre o homem e a sociedade, desvendando-lhe o enigma dessas relações.

A verdadeira arte tem como objetivo libertar o homem da insegurança, do pensamento viciado, e dessa sociedade fragmentada pela divisão de classes e trabalhos. Pois ela é um presente, portanto o artista não pode ser egoísta, ora, ele é aquele que transmite! E qual é a função da arte hoje em dia que não informar, transmitir, expressar e transformar?

Um comentário:

  1. A arte tem que saber se expressar porque ela é diretamente uma influenciadora da sociedade.

    Parabéns pelo blog, postagens ótimas!

    Me visite se puder. Abraço!
    http://evesimplesassim.blogspot.com/

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