sábado, 11 de fevereiro de 2012

Torpor

Sinto um tremelique atemporal de auto estima, duramente estimulado pelo tempo denso e tardio de maturação do estado de espírito. Dou-me às migalhas para mim e minto o meu eu nas tradições, torpores, estupores... eu sou um torpor, estigmatizado, tentando... tudo que tenho é tentativa, tudo que tenho é transtorno. Vivo uma violência mental vividamente ativa pela vida, logo se não a vivo, morto vivo.

A hora de morrer é o mato onde pisei, vai-se no mato que fumei, falo da morte que traguei. Pensar... pensar... pensar...

Se eu pudesse falar com meu cérebro lhe diria PARE! SINTA! PARE! CRESÇA! FODA-SE! ESQUEÇA! FODA-SE! FODA-SE! FODA-SE!

Um comentário:

  1. Gostei do estilo blog, não me lembro de ter visto um assim. Também admirei bastante esse jeito de escrever; parabéns!

    Diogopensamentos.blogspot.com

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