E então... te conheci você bradava, eu era o ouvinte e já lhe admirava, não sabia dizer se era bonito, mas me perguntava.
Os dias passavam, você me julgava eu te ouvia, nos distanciamos e você me notava, de uma maneira diferente contundente com o que eu já pensava de você. Mudara, o corte de cabelo e a barba. Seus olhos apareceram e a minha intenção também. Quando dei por mim, já estava dado, dando pra imaginar nós dois sozinhos. Eu ouvia muita coisa de você, coisas ruins e as boas que já sabia. A fantasia dos meus dias era sua imagem me dando atenção, me sendo carinhoso, me admirando, tanto quanto eu admiro.
Temos vinte anos de diferença, minhas sensações são muito amistosas, mas eu só te conheço superficialmente, de palavras, brincadeiras e explanações.
Olha só, hoje olho pro céu e não peço mais nada, fico a imaginar uma relação inimaginável, que me faria feliz, mais encantado com o mundo.
[Sirius]
muito bom esse texto, foi bem escrito
ResponderExcluirNossa, muito legal o texto,bonito e legal o seu blog curti bastante de verdade, vou seguir.
ResponderExcluirFernanda Maria http://www.conversaintima.com
Pior do que sofrer por amor, é um amor platônico. Bonito texto!
ResponderExcluirQuando der, passa lá: aspirantenerd.wordpress.com
Amei o seu texto e ele me fez lembrar um discussão que tivemos, em sala de aula, sobre o amor. Será que realmente o amor existe? Ou amor seria como a felicidade ? Que teoricamente não existe, mas na pratica vivemos momentos de paz e que chamamos de felizes. Não sei se o que sinto é amor ou paixão, mas sei que sinto algum sentimento. Mas não daria para "isso" o nome de amor, afinal não sei nem o que ele é. As pessoas que inventaram,nunca viveram e morreram ao vinte anos.
ResponderExcluirMinha dúvida é: o amor existe ou esse sentimento podemos chamar apenas de platônico?
Nem eu sei.
Te seguindo e espero sua visita no EDB2012
Escritor de Brinquedo
http://escritordebrinquedo.blogspot.com.br/2012/06/78-55-parecia-que-sentia-uma.html