Minha energia já não estava tão boa assim quando saí de casa e as coisas não melhoraram quando pisei no lugar tão repleto de memórias do passado (Santo André). O que deveria ser uma boa lembrança se tornou uma jornada esquisita, com más recordações e a certeza de uma péssima vida que eu levara.
Então alguém me beliscou pra chamar-me atenção, pois eu caminhava boquiaberto, olhando pra tudo como se estivesse andando na Terra pela primeira vez. Era uma das figuras mais significativas de minha outra história quem me chamara. Dei-lhe atenção, conversamos por menos de um minuto e então ele partiu. Fiquei observando sua ida por uns segundos e quase dei um encontrão num senhor que vendia ouro (conforme indicava sua placa).
Desviei de algumas pessoas e então entrei num local católico, apto a realizar uma prova que mudaria mais um pouco da história da minha vida.
Saí de lá pensando em Deus.
Minha cultura fora essa. Cresci acreditando em sua existência e até parece errado negá-lo de uma hora pra outra, mas eu seria hipócrita em fechar os olhos e agradecer algo para alguém que não acredito direito.
Sentei-me numa mesa de McDonald's e observei uma mulher devorar seu lanche, suas batatas e seu sorvete. Olhava muito para as pessoas com olhos de loucura, enquanto sugava sua Coca Cola. Tive dó. Ela parecia infeliz.
Quando subi no ônibus me comovi com outdoors pedindo doações para famílias terem um Natal Feliz.
Andei, andei, andei e me sentei. Tirei a camiseta, os tênis, as meias e admirei a chuva durar uma música da Amy Winehouse.
Durante meu dia todo eu não consegui tirar uma coisa da cabeça: fazer bem às pessoas. Parece que algo me puxa pra isso. Independente de Deus, se ele existe ou não, sinto que tenho que dar meu melhor para a humanidade... e assim serei feliz.
ALTER EGO: Não existe boa ação altruísta! (Joey Tribbiani)
Amy Winehouse - Tears Dry On Their Own
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