A mão não toca o ombro
Tudo se paralisa em olhar
de pele branca e alma negra
Quando não dissimulado
é pesado e mal disfarçado
de lupa, que só queima
A mão segue inerte
e impede outro contato
que os olhos não conseguem
O que os olhos conseguem
é transmitir a emoção
na ânsia de expurgá-la
Óh, impotência nossa
por que lhe somos inerente?
Quanto choro me arrancaste
Os dedos já nem podem
penetrar aquele olhar
que de seco pereceu
E o que havia entre os corpos
tudo desapareceu
sem haver existido
Quando olho eu sempre digo
Poderia ser diferente
mas o mas responde à gente
E quem podemos culpar?
Não há
Não há.
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gostei.é um ritmo interessante
ResponderExcluire diferente mais muito bom.
vc deveria escrever mais desse
jeito amigo tem talento.parabéns
é muito bom mesmo
ResponderExcluirhttp://rocknrollpost.blogspot.com.br/