Povo vive à esmo
controlado, enjaulado
e reprimido por si mesmo
Povo forte, povo avante
Vai de trem e pega o bonde
pega ônibus, o trilho
Só não pega a sorte grande
Tem valor imaterial
mas não sabe, não fala
foi podado, decotado
desterrado, empacotado
Todos nus no mesmo barco
vestindo o cotidiano
que se prende, que se mata
inda é corinthiano
Não entende
Não se entende
chamam de ignorantes
Quem entende
Que se entende
Tem algo de retirante
Tem algo de centro-avante
Tem algo de delinquente
Tem algo de papagaio
Tem algo da nossa gente
Sangue rosa
Sangue ralo
Sangue altivo
Sangue forte
Dá uma cara a tapa e a roupa
Só não fala o que não pode
No trem é estátua traumatizada
No trabalho é trato feito
Na família é sossego
És humano ao travesseiro
Mas um humano sem meio
Mas um humano com medo
Que veste a cara da batalha
pra feder como esterco
Posso encontrá-lo no espelho
Podes encontrá-lo no espelho
Está atado em atrações
Desatado do eu inteiro.
Palavras forte de muito sentido! Ôh, baita aventuras. Risos.
ResponderExcluirmuito bom o texto
ResponderExcluirhttp://rocknrollpost.blogspot.com.br/
belo blog
ResponderExcluirparabéns
http://provasetrapacas.blogspot.com.br/
muito bom o poema, boas rimas
ResponderExcluirparabéns