Não é de hoje que estou ouvindo falar que Beyoncé está fazendo uma revolução silenciosa com seu álbum “4”… não está, ele é bem audível e fantasticamente novo, não para o mundo, para a década musical. Sua metamorfose é notável desde o primeiro disco, Dangerously In Love, mas parece que só agora estão notando o valor dessa cantora que já foi injustiçada ao longo de seus anos de carreira. Por ter um corpo bonito, dançar como ninguém e ter músicas emplacando as paradas e as rádios, algumas pessoas podem achar que Beyoncé é só mais uma gostosa com músicas chicletes que não passará de dez anos; bom, ela já está aíi há uns catorze e bem mais uns catorze lhe aguardam.
Pois bem, Beyoncé rodou o mundo com sua última turnê I Am… World Tour e conheceu e pesquisou culturas diversas. Tirou um ano de férias e mais pesquisas para alimentar seu eu artístico e compor seu quarto álbum de estúdio que, em sua primeira edição, vem com 12 músicas das 72 que ela gravou.
O lançamento do álbum no Brasil está previsto para o dia 28 de Junho, mas ele ilegalmente apareceu na internet e milhares de pessoas já escutaram, incluindo eu (embora não me sinta culpado, pois eu sempre compro tudo que achar que tem que ser valorizado, então, eu o compraria e comprarei de qualquer forma). Tenho tesão por encarte, arte do cd e ouvir todas as músicas com a caixinha na mão, admirando… rs!
Anyway, ainda que não tenha a caixinha em mãos, o álbum foi ouvido por milhares de pessoas e eis aqui minha resenha crítica curiosa a respeito deste.
A faixa que abre o "4" é intitulada 1+1, que já foi lançada como single promocional no American Idol. Beyoncé tem uma balada linda e absolutamente sentimental que põe em destaque sua voz e a guitarra.
I Care tem algo de Halo, eu diria, como sua segunda parte, se não fosse a influência indiana presente nesta e na seguinte faixa I Miss You. Que voz! Beyoncé se superou de verdade neste disco.
Graças a Deus a diva não se rendeu ao pop-eletro batidão deste época, fez um álbum só seu, característico e forte.
I Miss You foi apontada como curta de mais, porém, deu a sensação de que era somente aquilo mesmo que ela queria passar, sem saturá-la, e tem a questão da temática da música (Eu Sinto Sua Falta), ora... É também muito semelhante à canções da indiana Ratnabali.
A quarta baladinha do disco e Best Thing I Never Had, que é a única com cara de hit. O coro, a letra, o instrumental são dignos. A faixa é dinâmica e já foi comparada com Irreplaceable (por quem tem necessidade de associar uma coisa boa a outra).
Em Party (feat. Andre 3000), dá pra notar a influência de Prince. A faixa toda é um orgasmo, agradando no primeiro momento. É a mais parecida com Destiny's Child. Party é festivo apenas no nome, é rica em melodia, voz e é indispensável no álbum.
Esse disco resgata a Beyoncé de Dangerously In Love e seu antigo R&B, e o título deve remeter não só ás datas comemorativas no dia 4 para a cantora, como também pode fazer alusão aos cantos do mundo, porque nota-se claramente a influência de diversas culturas em seu conteúdo.
A faixa Die Rather Young é épica e, em minha opinião, a verdadeira missão de Beyoncé escancarada. É absolutamente Jackson 5 + Aretha Franklin + música antiga, de elevador.
É ma-ra-vi-lho-sa, Beyoncé está em chamas nesta canção, como uma deusa em um som que não poderia ser cantado por mais ninguém nesta época.
Start Over tem cara de novela das nove, mas não deixa de ser boa por isso. É viciante também, lenta e com boa letra e melodia.
Já a oitava faixa, Love On Top, é fácil de gostar, melodia gostosa com uma voz que Meu Deus!
Cria também um ambiente nostálgico, acho que Beyoncé já está pronta para estar em todos os lugares.
A jamaicana Countdown faz parte dos experimentos deliciosos e malucos como Freakum Dress, Video Phone, Diva, Ring The Alarm, Run the World... é a primeira agitada do disco, com sample de Boyz II Men e uma contagem regressiva que faz qualquer um se matar de orgasmo. O seu "Oh, Killing Me Softly" remete à Lauryn Hill e mata de prazer a quem o escuta, pois A-VOZ-DES-SA-MU-LHER-TA-FO-DA.
E então a influência brasileira aparece em End Of Time, não há absolutamente ninguém que não goste dessa música. Além de super simpática, fica no caminho entre baladinha e batidão. Os saxofones, as cornetas estão lindos e as batidas são marcantes. A faixa é muito boa!
E então o disco desacelera para I Was Here, vindo como tema de filme ainda inexistente. Talvez essa faixa tenha sido colocada neste ponto para quebrar o batidão semelhante com Run The World (Girls).
Estranha pela primeira vez, viciante para quem escuta de novo. A faixa é alucinante e, apesar de estar jogada lá no fim, acaba com gosto de quero mais. Esta sim foi feita pra dançar, liberar a Beyoncé do B'Day e fazer as pazes com a Single Ladie que você conhece.
Álbum bom? Fato! Comercial? Talvez, mas há muita verdade em seu interior e isso mata de orgulho qualquer fã.
Pelo seu vazamento, há boatos de que os executivos da Sony estão querendo que Beyoncé retorne ao estúdio e grave outras músicas, planeje novo lançamento, nova data, outro disco. mas ela está batendo o pé até então... Bom, vai saber. Eu sempre achei a Beyoncé esperta demais para isso, pra mim, foi ela mesmo que vazou tudo isso, já com nova set list preparada, pra divulgar sua música (que é boa) e ver a repercussão dos que o ouviram. Ficarei muito feliz se for este disco o lançado, pois as músicas são mais que perfeitas e nega mostrou (mais uma vez)que sabe fazer música boa sem se render ao que está em alta hoje em dia... e não é pra menos, estamos falando da artista do milênio né!
Fecha a conta e passa a régua que eu vou ouvir o 4 pela 400ª vez...
[Best Thing I Never Had - 2º single já divulgado]
Bom conhecimento sobre a carreira dela. Muito bom o texto, o blog... Tudo. Mas, eu não chamaria de "crítica" e sim de "opinião".
ResponderExcluirOs críticos dessa mulher são de elite, não te menoscabando. Somos blogueiros, somos irmãos.
Meus parabéns. Me amarrei.
Bom, não conheço muito a Beyonce e não opinar, mas o texto ficou de ótima qualidade. Parabéns!
ResponderExcluirFoi muito boa sua opinião,a midia tá jogando canivete nela,mas é bom saber que tem pessoas que apreciam um bom ritmo,uma boa música.
ResponderExcluirEla é diva
ResponderExcluirDeixando um pouco a Beyoncé de lado e me atendo a sua crítica dá pra perceber que vc entende realmente de música e sabe reconhecer um ótimo álbum!!!! Também estou viciado nele, no meu Ipod não toca outra coisa! Parabéns pela crítica e pelo bom gosto musical!
ResponderExcluirrealmente, excelente critica, você entende mesmo.
ResponderExcluirMas eu não gosto muito da Beyoncé de Dangerously in Love, logo que escutei 4 associei imediatamente com o primeiro album da cantora. Por isso não sei dizer se não gostei do 4 por lembrar muito o DIL ou se porque eu esperei algo completamente diferente do que ouvi no seu quarto CD.
excelente critica a sua.
Sou Fã da Diva desde os tempos de Destiny's Child para mim o álbum Dangerously in Love sempre foi meu favorito exatamente pela pegada R&B os outros trabalhos são + pra dançar e tal + o 1º sem dúvida foi o mais marcante.
ResponderExcluir4 resgata a personalidade de Beyoncé ela é uma cantora completa acredito que hoje mais do que nunca ela veio mostrar isso ao mundo!
Parabéns pela 'resenha' do álbum também não vejo como crítica e sim uma opinião muito bem formulada sobre a cantora
Seu comentario é excelente o novo albúm da Beyoncé é de fazer inveja até o rei do a pop,Beyoncé se mostra cada vez melhror e trilhoando
ResponderExcluirrapidamente o caminho para o topo do mundo
pop,no qual se tornará a melhor de todos
os tempos
Comecei a ouvir a Beyonce no fim do Destiny's Child (por causa do meu irmão) Rsrsrs primeira musica que viciei foi Baby Boy (o.O?)
ResponderExcluirBom, 4 não é album pra emplacar paradas, simplesmente porque a Beyonce não se rendeu a moda.
Album de muita qualidade !
eu acho que quem gosta dessa beonce é um bando de gente que não tem oque fazer ela não esta nem ai para nos brasileiros,vocês só perdem tempo vãoi tra balhar pra serem auguem na vida bando de desocupados.
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