Ontem eu fui assistir ao show de uma banda chamada Vanguart. Já os conhecia de outras épocas e, sinceramente, não ia muito com a cara deles
Mas meu conceito foi transformado ontem, naquela noite agradabilíssima em que me propus a pagar vinte reais pela experiência.
A palavra para descrever a apresentação é uma: incrível. Li em um crítica de revista que o vocalista era uma das melhores vozes dessa geração e não pude deixar de concordar. Hélio Flanders é dono de um carisma encantador e ótima sintonia com o resto da banda em que, no palco, está a frente. Todos curtem o próprio som e são excelentes em seu trabalho. Porém, há um, um que não deveria colocar a cara em público, mas este foi de longe a única coisa que me incomodara.
Muitos convidados subiram ao palco, uma violinista belíssima foi a primeira, em seguida um violoncelista, uma cantora que parecia ter vindo da ópera e um cantor que só tinha simpatia.
O palco se tornou uma reunião de amigos musicalmente descontraída, melancólica, saudosista e absolutamente romântica.
Tive vontade de participar daquela reunião que foi se dispersando aos poucos. No fim, sobrou somente a própria banda, fazendo o que sabia de melhor, levantando o público do Centro Cultural e encerrando o concerto com a sua cara.
Amei a sinceridade em que tinham um com o outro e com o público, a gratidão por estarem ali com aquelas pessoas, a intimidade entre os convidados e o carisma do vocalista muito artista, porém, senti falta de maiores efeitos cênicos, de uma organização melhor no palco, de uma pausa diminuída entre uma música e outra, um pano preto na frente daquela figura inexpressiva, deixar menor a coisa underground do show... mas talvez seja essa mesma a alma do Vanguart, desejo a eles um caminho de sucesso, pois merecem!
Confira minha música preferida da noite:
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caramba, só foi 20 reais e mesmo assim foi vista como um bom show, isso é raro srsrs hj em dia ta tão dificil de elogiar uma banda após o show.
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