sexta-feira, 16 de julho de 2010

16/07/2010 por Frank

Estava tudo parecendo que ia dar certo, mas as coisas começaram a rolar abaixo desde que o café da manhã terminara. Quando se vai a um local em que lhe deram data e horário, o que se pode esperar não é nada menos que um bom atendimento. Nesse caso, amarrei a cara e fui, na vontade de fazer um barulho por nada.
E então o errado era eu. Era para estar lá naquele mesmo dia e hora do mês passado! Retorna.
A chuva cai ainda, leve e discreta, lavando todo o meu bem estar de espírito.
Fodeu!
Eram 8h da manhã e eu já estava fodido! A busca pelo melhor pagamento foi cancelada pela confirmação do outro lado da linha, e então, me apeguei à rotina.
Ao chegar, menos notícia boas. Eu, que estava no topo da cadeia alimentar, vim descer tragicamente aos maus pagos também. E as coisas começaram a desmoronar quando meu cérebro, que já havia me enganado, me lembrou de algo no mínimo ruim, que eu ouvira ontem.
Tudo, absolutamente tudo despencou, menos o meu humor.
Eu ria da minha desgraça e colocava o som das minhas ruínas no último volume, e cantava, pra todo mundo ouvir. Ninguém paga minhas caras contas... só eu, e com nada de sofrimento.
Nem os oito braços que eu vestia todo final de semana me ajudaram a ter uma idéia melhor!
Certo, as coisas melhoraram no almoço na casa alheia. Depois tudo aconteceu numa rápida sucessão de tempo. Filmes e músicas do passado, seguidos do sombrio novo, numa mistura de maconha e Coca-Cola me tomara um tempo absurdamente raro. Tinha de me encontrar com alguém!
Mas então, mais maconha, mais Coca Cola e a recusa de sexo fácil.
Voltei para casa, a chuva ainda me perseguindo. E acabei na frente de um display infeliz... a Coca acabou, a maconha acabou, e agora me resta dormir para acordar num mundo mágico e feliz da imaginação.

Um comentário:

  1. você está escrevendo bem. Acharia até que não é seu se não fosse pela parte dos 8 braços e da maconha.

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